O órgão, conhecido por arrecadar dinheiro com conteúdos protegidos por direitos autorais, disse que nunca teve a intenção de limitar a liberdade na internet e cobrar direitos autorais por vídeos incorporados a blogs e sites. A polêmica começou quando blogueiros receberam notificações por usar vídeos do Youtube em postagens de sites pessoais. Alguns usuários receberam cobranças de 352 reais por mês. O Ecad justificou dizendo que era uma forma de retransmissão musical e, por isso, os direitos autorais deveriam ser pagos.
A entidade, porém, já recebe o pagamento diretamente do Google, com quem assinou um acordo para direitos autorais de todos os vídeos que circulam pelo Youtube. Em comunicado, o Google Brasil se posicionou contra a cobrança dos usuários que incorporam vídeos do Youtube. Segundo ele, o Ecad não pode cobrar por vídeos inseridos por terceiros. Em nota de esclarecimento, o Ecad disse que tudo não passou de um erro de interpretação operacional. Falou que reavalia as cobranças desde o fim de fevereiro e que as notificações devem ter ocorrido antes desta data.
