quarta-feira, 16 de maio de 2012

Por orgulho dos Backstreet Boys, Howie D desistiu de explorar raízes latinas em CD solo

Howie Dorough não é o Backstreet Boy mais popular e ele sabe. Conhecido apenas como Howie D, ele não tem o carisma jovem de Nick Carter, nem é atraente como Brian Littrell, muito menos tem o apelo "bad boy" de A.J. McLean. Mesmo assim, Howie se considera "a cola que une o pessoal", a rocha do Backstreet Boys que é sólida, firme e o rosto reconfortante para o grupo. E ele não é o único que pensa assim. Nick já chamou Howie de "o homem nos Backstreet Boys" e mais de um observador notou que, quando o grupo faz sua característica caminhada em meio ao público para trazer algumas fãs ao palco, a escolha de Howie costuma ser a garota menos fisicamente atraente de todas. Com esse tipo de espírito de equipe, não causa surpresa saber que levou cinco anos para ser finalizado o primeiro álbum solo de Howie Dorough, "Back to Me", lançado em novembro. "Minha intenção nunca foi de que o grupo parasse para o meu projeto individual", explica Howie, de 38 anos, falando por telefone de sua casa em Cocoa Beach, na Flórida. "Trabalhei de modo intermitente, entre as pausas de nossas turnês e gravações ou seja lá o que estivéssemos fazendo. Mas os fãs não paravam de perguntar: 'E aí Howie, quando é que sai? Vai lançar mesmo ou não?'. E eu mergulhei de cabeça e sabia que tinha que terminar meu álbum", ele conta. Mas "Back to Me" saiu bem diferente do disco que Howie falou durante esses cinco anos.


Gary Graff

The New York Times Sindycate

Fonte: UOL ENTRETENIMENTO