quarta-feira, 20 de março de 2013

Morre o cantor Emílio Santiago no Rio de Janeiro


O cantor Emílio Santiago, 66 anos, morreu nesta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Samaritano, no bairro de Botafogo. Emílio Santiago morreu às 06h30, no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital, por conta das complicações causadas pelo AVC (Acidente Vascular Cerebral). O cantor havia sido internado no hospital no dia 7 de março, com um quadro de AVC isquêmico. A assessoria de imprensa do cantor não soube informar quando e onde será realizado o velório e enterro. O último disco de Emílio Santiago foi Só Danço Samba (Ao Vivo), lançado em 2012.
História

Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No ínicio, foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e violão do ícone João Gilberto. Ainda na faculdade, começou a cantar em festivais e participou do programa de calouros A Grande Chance, apresentado por Flávio Cavalcanti, que o levou a gravar o primeiro compacto: Transas de Amor. Em 1975, gravou seu primeiro disco, intitulado Emílio Santiago, que o levou a ser conhecido nacionalmente. Em 1982, venceu o festival MPB Shell, da TV Globo, cantandoPelo Amor de Deus.


Emílio Santiago Foto: Divulgação
Emílio Santiago
Foto: Divulgação

Chegou em cantar em diversos bares e casas noturnas no Rio de Janeiro e em São Paulo e, em 1985, foi escolhido como melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo. Três anos depois, recebeu o convite de Roberto Menescal e Heleno Oliveira para fazer o primeiro disco da série Aquarela Brasileira, releitura de músicas clássicas da cultura brasileira. O projeto de sete discos foi um sucesso imediato e a série ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias vendidas. Apresentou-se na Europa e nos Estados Unidos e chegou a ser comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times, que o viu certa vez en um show no Ballroom, em Nova York. Em 2000, assinou com a Sony Music e gravou Bossa Nova, uma grande regravação de clássicos do gênero. No ano seguinte, gravou Um sorriso nos lábios, tributo a Gonzaguinha e João Donato. O último disco de Emílio Santiago foi Só Danço Samba (Ao Vivo), lançado em 2012, o primeiro pelo selo de sua propriedade, a Santiago Music. Ao longo de sua carreira, Emílio Santiago lançou mais de 25 álbuns e quatro DVDs. Em 2013, ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode, por seu último trabalho.

Fonte: TERRA

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