terça-feira, 30 de junho de 2015

Zeca Camargo se desculpa por crônica sobre Cristiano Araújo

Na tarde dessa segunda-feira (29), o apresentador Zeca Camargo se desculpou pela crônica sobre Cristiano Araújo, veiculada no “Jornal das Dez” (GloboNews), no último domingo (28).
Na retratação, que aconteceu ao vivo, durante o “Video Show”, Zeca errou o nome do cantor. “Gostaria de aproveitar, escrevi um comentário na GloboNews sobre essa cobertura e acabei sendo mal interpretado por alguns fãs. Gostaria de deixar claro que tenho a maior admiração pelo Cristiano Ronaldo, que não está mais com a gente”, disse.
Ele continuou lembrando a trajetória de Cristiano Araújo, até chegar ao estrelato. “Ele, que começou de uma maneira tão simples, tão honesta, tão bonita, e estourou, virou esse artista que o Brasil inteiro chorou essa morte. Então, eu queria talvez me desculpar com quem talvez tenha entendido mal”.
ENTENDA O CASO
Um grupo de sertanejos, incluindo Sorocaba, Henrique & Juliano, Israel Novaes e Belutti, entre outros, usou suas redes sociais para se posicionar contra uma crônica escrita por Zeca Camargo e narrada pelo próprio, durante o “Jornal das Dez” (GloboNews), na noite do último domingo (28). O texto do jornalista discorreu, principalmente, sobre a comoção gerada pela morte do cantor Cristiano Araújo.
Entre outras coisas, Zeca questionou a quantidade de pessoas “que não faziam a ideia de quem era Cristiano Araújo e partiram para um abraço coletivo”. O jornalista lembrou outras mortes que causaram comoção parecida, como os casos de Cazuza, Ayrton Senna, Kurt Cobain, Mamonas Assassinas, Princesa Diana e Michael Jackson. “Mas, Cristiano Araújo? Sim, Lady Di, Mamonas, Senna, todos esses eram, guardadas as proporções, ídolos de grande alcance. Como então fomos capazes de nos seduzir emocionalmente por uma figura relativamente desconhecida?”, diz.
Segundo Zeca Camargo, a explicação está na “pobreza da alma cultural brasileira”. “Aos nos mostrarmos abalados com a ausência de Cristiano, acreditamos estar, de fato, comovidos com a perda de um grande ídolo. Todos sabemos que não é bem assim. O cantor talvez tenha morrido cedo demais para provar que tinha potencial para se tornar uma paixão nacional, como tantos casos recentes”, questiona o jornalista. “Nossa história musical e mesmo o passado recente prova que temos tudo para adorarmos ídolos de verdade e para chorar de verdade, seja pela presença deles no palco, ou na saudade da perda”, conclui.

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