sábado, 29 de agosto de 2015

Hoje, nascia a estrela maior do Pop Michael

Se estivesse vivo Michael Jackson completaria 57 anos de idade, neste 29 de agosto...

Michael começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Reconhecido nos anos seguintes como Rei do Pop (King Of Pop), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos.
Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido e popular da história, Thriller. Michael é frequentemente citado como "O maior ícone negro de todos os tempos", e com grande importância para a quebra de barreiras raciais, abrindo portas para a dominação da música negra na música popular, e pessoas como Oprah Winfrey e Barack Obama conseguirem o status que tem hoje em dia.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do videoclipe em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White", "Scream", "Earth Song", entre outros, mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), o famoso "Moonwalk". Seu estilo diferente e único de cantar e dançar, bem como a sonoridade de suas canções influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, pop,R&B e rock.
Michael também foi um notável filantropo e humanitário, doando milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades, através de sua própria fundação. No entanto, outros aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência, principalmente a da cor de pele devido ao vitiligo geraram controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública. Em1993 foi acusado de abuso infantil, mas a investigação foi arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal. Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram controvérsia do público. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido das alegações de abuso infantil. Enquanto se preparava para uma nova turnê intitulada This Is It, Jackson morreu de intoxicação aguda do anestésico propofol em 25 de junho de 2009, após sofrer uma parada cardíaca
O Tribunal de Justiça de Los Angeles considerou sua morte um homicídio, e seu médico pessoal Dr. Conrad Murray foi condenado por homicídio culposo. Sua morte teve uma repercussão internacional instantânea, sendo motivo de comoção por parte dos fãs em muitas partes do mundo, estima-se que até dois bilhões de pessoas tenham assistido ao funeral pela televisão, já que emissoras do mundo todo transmitiram o evento ao vivo. Em março de 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de US$ 250 milhões com o espólio de Jackson para reter os direitos autorais de distribuição para suas gravações até 2017, e lançando cerca de sete álbuns póstumos na década seguinte a sua morte.
Maior Artista de todos os tempos: Michael Jackson é o maior artista de todos os tempos segundo o Guinness Book por ter vendido incríveis 1,5 bilhões de gravações em toda a sua carreira e se manter nos charts musicais desde 1969.

WIKIPEDIA



Show do Menudo no Brasil é adiado

Os fãs brasileiros do grupo Menudo terão que aguardar um pouco mais para assistir ao reencontro dos porto-riquenhos. A apresentação da tour “El Reencuentro Con Menudos – The Final Tour”, que seria realizada em São Paulo (SP), no dia 12 de setembro, foi adiada para 10 de outubro. O show continua confirmado para o Anhembi, na zona norte da capital paulista. Segundo a produtora da apresentação, as pessoas que já compraram seus ingressos serão notificadas sobre o procedimento a ser seguido.
Na turnê “El Reencuentro”, o público terá a oportunidade de rever seis integrantes do Menudo: Ricky Melendez, Johnny Lozada, Ray Reyes, Miguel Cancel, Rene Farrait e Charlie Masso. Juntos, eles relembrarão hits como “Não se Reprima”, “Sabes a Chocolate”, “If You’re Not Here” e “Quiero Ser”, entre outros.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Fernando & Sorocaba lançam nova música


Fernando & Sorocaba lançaram, na última sexta-feira (21), seu novo single. Mas, por conta dos preparativos do show da dupla em Barretos, a faixa só foi divulgada nas redes sociais na manhã desta segunda-feira (24). Intitulada “Dia Dez”, a música foi composta por Caco Nogueira e produzida por Fernando Zor.
Assim como “Previsão do Tempo”, faixa divulgada em abril, “Dia Dez” fará parte do novo álbum de estúdio da dupla, que está previsto para ser lançado neste segundo semestre de 2015. Ainda não foram divulgados mais detalhes sobre o projeto.

Fernando Zor ganha violão de Garth Brooks
Essa é uma história que ficará marcada para sempre na memória de Fernando Zor, que faz dupla com Sorocaba. No último sábado (22), os sertanejos dividiam o palco com Garth Brooks durante a 60ª Festa do Peão de Barretos. Na ocasião, o americano presenteou Fernando com um de seus violões.
“Ele tirou o violão que estava tocando e ofereceu para eu tocar. Na hora, fiquei sem reação. Ele percebeu, e falou: ‘O violão é seu’”, explicou Fernando Zor. Nas redes sociais, o sertanejo não escondeu a emoção do encontro.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Paula Fernandes anuncia nova música #Ouça em Primeira Mão NMM

O último trabalho de inéditas de Paula Fernandes, “Um Ser Amor”, foi lançado há bastante tempo. É exatamente por isso que a cantora resolveu arregaçar novamente as mangas para produzir um novo disco, que deverá ser lançado ainda neste ano. A notícia foi divulgada na última semana, na página que ela mantém no Facebook.
Para promover o projeto, Paula anunciou, ontem (19), que lançará uma nova música na próxima segunda-feira (24). A faixa se chama “A Paz Desse Amor” e, claro, é mais uma composição inédita da cantora. Preparem-se para mais um hit!
Nesse mesmo dia, a cantora participará de uma edição especial do “VEVO Sessions”, programa ao vivo apresentado por Junior Lima. Por lá, Paula Fernandes cantará “A Paz Desse Amor” pela primeira vez e ainda revelará detalhes de seu novo disco. A transmissão acontece a partir das 17h, na plataforma da VEVO.

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OUÇA PAULA FERNANDES "A PAZ DESSE AMOR"


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Cantor sertanejo morre em penhasco na Chapada dos Guimarães

Thiago, à esquerda, foi encontrado na Chapada dos Guimarães
Foto: Divulgação

O cantor Thiago Souza, da dupla com Rafael, foi encontrado morto no fundo do precipício conhecido como Portão do Inferno, na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso.
O caso aconteceu na tarde desta terça-feira, 18. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de suicídio. O músico de 31 anos tinha um histórico de depressão e passava por um tratamento contra a doença.
As autoridades explicam que Thiago foi até o local de carro e sozinho. Nenhuma pessoa foi vista próxima ao penhasco de 45 metros no momento em que Thiago se jogou. A Polícia Civil de Chapada dos Guimarães deve instaurar um inquérito para apurar o caso e ouvir os familiares.
R7

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Zezé Di Camargo & Luciano relembram hit de 2002

O tempo passa… mas o talento continua o mesmo. Na última quarta-feira (05), Zezé Di Camargo & Luciano divulgaram o vídeo de “A Ferro e Fogo”, que faz parte do DVD “Flores em Vida”, lançado no começo de junho em São Paulo (SP). A canção, um dos grandes hits da dupla, estourou em 2002 no disco “Zezé Di Camargo & Luciano”, que também conta com os sucessos “Preciso De Um Tempo”, “Imprevisível” e “Eu Era Assim”.
Na gravação do DVD, a dupla utilizou um arranjo diferente. No vídeo, é possível ver que todo o público presente cantou com Zezé Di Camargo & Luciano os conhecidos versos “A ferro e fogo não dá, com tanta indiferença vendo a vida passar, tropeços e tropeços, pedras no meu caminho”. O resultado, claro, ficou muito bonito. Assista:
Para quem não se lembra, a dupla lançou, em 2002, um videoclipe em preto e branco de “A Ferro e Fogo” para promover o disco “Zezé Di Camargo & Luciano”. Veja:
Recentemente, Zezé Di Camargo & Luciano relembraram outro grande sucesso. Trata-se da canção “Everything I Do, I Do It For You”, do canadense Bryan Adams, que a dupla regravou no DVD “Flores Em Vida”. O projeto, gravado no dia 16 de janeiro no Citibank Hall em São Paulo (SP), conta com um repertório de 26 canções – que incluem faixas do disco “Teorias de Raul”, músicas inéditas e hits antigos.


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Anitta anuncia parceria com Onze:20 e Dubeat

As novidades sobre o novo álbum de estúdio de Anitta não param de chegar. O projeto, que já conta com o seu primeiro single, o hit “Deixa Ele Sofrer”, estará repleto de participações especiais. Isso porque a funkeira revelou, em entrevista ao Purebreak, que dividirá os vocais com Onze:20, Dubeat, ConeCrewDiretoria, Nego do Borel e Projota.
De todas as participações especiais que adiantou, somente uma já conta com alguns detalhes. Trata-se da faixa “Me Leva A Sério”, que será uma composição assinada por Anitta e Projota. A música promete repetir o sucesso de “Cobertor”, um dos singles do último álbum de estúdio lançado pela funkeira. O lançamento do novo projeto, ainda sem nome, está marcado para outubro.

Anitta lançará versão em espanhol de “Deixa Ele Sofrer”
Com todo o sucesso que Anitta conquistou nos últimos tempos, a funkeira também começou a ganhar repercussão internacional. Logo após o lançamento de “Deixa Ele Sofreu”, um blogueiro espanhol comparou o videoclipe da faixa com as às superproduções da americana Katy Perry.
Apesar de ser fluente no inglês, Anitta não pretende focar o seu trabalho no mercado americano. Isso porque ela almeja expandir os seus negócios primeiramente na América Latina. Há alguns meses, a funkeira começou a estudar espanhol e, em breve, lançará uma nova versão de “Deixa Ele Sofrer”, dessa vez com foco no público latino.
Essa aliás, não será a primeira vez que a funkeira cantará em outra língua. Anitta também lançou uma versão em espanhol do hit “Zen”, ao lado do rapper Rasel. Com o seu mercado no Brasil consolidado, ela também lançará em breve a faixa “Deixa Ele Sofrer” em outros países.

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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ele cresceu! Luan Santana completa 8 anos de carreira

Há exatamente oito anos, Luan Santana fazia o seu primeiro show na cidade de Bela Vista (MS). Naquela época, ele era conhecido como o “Gurizinho de Campo Grande”, título que, inclusive, dá nome ao primeiro disco do cantor, “O Gurizinho”. Munido de seu violão, o cantor tocava em bares e festas da região de Mato Grosso do Sul. Por lá, tornou-se rapidamente conhecido por seu imenso talento. Dois anos depois, o intérprete grava “Meteoro”, hit que ficou em primeiro lugar nas rádios de todo do Brasil. Depois disso… bom, vocês sabem que sucesso é o que não falta na carreira do Luan, né?

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Paula Fernandes dividirá o palco com Garth Brooks




O show de Garth Brooks, na 60ª Festa do Peão de Barretos, está se tornando uma grande reunião de vozes conhecidas dos brasileiros. Nessa terça-feira (11), foram confirmadas as participações da apresentadora Xuxa e dos cantores Daniel e Paula Fernandes. Todos cantarão com o norte-americano, em momentos distintos da apresentação.
Há alguns dias, a organização já havia confirmado as participações das duplas Fernando & Sorocaba e Chitãozinho & Xororó. Principal atração da próxima Festa, Garth Brooks pediu que toda a renda de seu show seja doada ao Hospital do Câncer de Barretos. Com isso, ele cumpre uma promessa que fez há quatro anos, ao diretor do hospital, Henrique Duarte Prata. Na ocasião, o brasileiro o visitou nos Estados Unidos e mostrou o trabalho desenvolvido na cidade paulista. Impressionado, Garth prometeu vir ao Brasil e fazer um show com renda revertida ao hospital.

Além dele, a dupla Fernando & Sorocaba também anunciou a doação do seu cache ao Hospital do Câncer de Barretos. A apresentação de Garth Brooks na 60ª Festa do Peão de Barretos está marcada para 22 de agosto. No dia anterior, nomes como Wesley Safadão, Luan Santana e João Bosco & Vinícius se juntarão para uma homenagem ao cantor Cristiano Araújo, morto em junho, vitima de um acidente automobilístico.

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Leonardo e Eduardo Costa gravarão “Cabaré 2″


Fotos: Fred Pontes
Amigos nos palcos e fora deles, Leonardo e Eduardo Costa transformaram essa amizade em um dos projetos mais bem sucedidos desse ano. Estamos falando do CD e DVD “Cabaré”, no qual os sertanejos trazem de volta grandes sucessos da dor de cotovelo, como “Ainda Ontem Chorei de Saudade” (João Mineiro & Marciano), “Borbulhas de Amor” (Fagner), “Princesa” (Amado Batista) e “Vestido de Seda” (Teodoro & Sampaio), entre outros.
Também vale destacar os singles “Um Degrau Na Escada” e “Como Eu Chorei”, gravados anteriormente por Chico Rey & Paraná e Lourenço & Lourival, respectivamente. O público, como era de se esperar, adorou o resultado da parceria e garantiu discos de Ouro e Platina a Leonardo e Eduardo Costa. O projeto também gerou uma grande turnê, que continua percorrendo todas as regiões do país.
Todo esse sucesso fez com que os cantores pensassem em uma continuação do projeto “Cabaré”. E isso vai acontecer ainda esse ano. Em entrevista ao programa “Mais Caminhos” (EPTV), Eduardo Costa e Leonardo revelaram que o segundo volume do “Cabaré” será gravado em 23 de dezembro, em local ainda não informado. As coisas estão tão bem encaminhadas que a dupla já até tem uma música garantida no repertório: o clássico “Telefone Mudo”.
Como o programa é apresentado pelos filhos do próprio Leonardo (Pedro Leonardo) e Chitãozinho (Aline Lima), a conversa fluiu de forma, realmente, familiar. Foi nesse clima que Leonardo abriu o coração e disse que a parceria com Eduardo Costa foi o fato mais importante de sua carreira, desde a morte do irmão, Leandro. “Esse projeto “Cabaré” foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida nos últimos 17 anos”, declarou.
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Rock in Rio tem venda extra de ingressos

Rihanna é atração do Rock in Rio 2015  (Foto: AP/Balazs Mohai)
Rock in Rio anuncia venda extra de ingressos. A previsão dos organizadores é liberar um novo lote de entradas, pela internet, a partir das 10h da próxima terça-feira. 
Com bilhetes esgotados desde abril, a nova remessa só foi possível pelo não pagamento de algumas reservas feitas via boleto. 
Os preços permanecem os mesmos: 350 reais, com opção de meia-entrada. 
O festival, que vai reuniR grandes nomes da música mundial, como Metallica, Rod Stewart e Rihanna, ocorre em sete dias entre 18 e 27 de setembro. A Cidade do Rock tem 150 mil metros quadrados e comporta 85 mil pessoas. 

R2

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Yohan Motta lança videoclipe da música "Tentando Te Esquecer"

O cantor Yohan Motta acaba de lançar o videoclipe oficial da sua nova música de trabalho "Tentando Te Esquecer". A canção é de composição de João Victor e tem uma pegada bem jovem. 

Em sua rede social Yohan Motta deixou a seguinte mensagem aos fãs: "É com muito orgulho que nós da Equipe Yohan Motta juntamente com o Estúdio Pandora, lançamos com muito carinho para vocês o vídeo clipe oficial da minha nova música de trabalho "Tentando te esquecer" com participação da modelo Ana Luisa Castro. Espero que gostem!!!".

A canção ja esta disponível nas melhores rádios do País. e promete estourar nas paradas. Confira o videoclipe no link abaixo:



terça-feira, 4 de agosto de 2015

A Trajetória de Wilson Simonal

Wilson Simonal de Castro nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de fevereiro de 1938. Simonal obteve muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970, chegando a comandar um programa na TV Tupi, Spotlight, e dois programas na TV Record, Show em Si... Monal e Vamos S'imbora, e a assinar o que foi considerado na época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro, com a empresa anglo-holandesa Shell. Cantor detentor de esmerada técnica e qualidade vocal, Simonal viu sua carreira entrar em declínio após o episódio no qual teve seu nome associado ao DOPS, envolvendo a tortura de seu contador Raphael Viviani. O cantor acabaria sendo processado e condenado por extorsão mediante sequestro,1 sendo que, no curso deste processo, redigiu um documento dizendo-se delator, o que acabou levando-o ao ostracismo e a condição de pária da música popular brasileira. Seus principais sucessos são "Balanço Zona Sul", "Lobo Bobo", "Mamãe Passou Açúcar em Mim", "Nem Vem Que não Tem", "Tributo a Martin Luther King", "Sá Marina" (que chegou a ser regravada por Sérgio Mendese Stevie Wonder, como "Pretty World"), "País Tropical", de Jorge Ben, que seria seu maior êxito comercial, e "A Vida É Só pra Cantar". Simonal teve uma filha, Patrícia, e dois filhos, também músicos, Wilson Simoninha e Max de Castro. Em 2012, Wilson Simonal foi eleito o quarto melhor cantor brasileiro de todos os tempos pela revista Rolling Stone Brasil.

Filho de Maria Silva de Castro, uma cozinheira e empregada doméstica mineira, e do também mineiro Lúcio Pereira de Castro, radiotécnico que havia se mudado com sua mulher para o Rio de Janeiro, Simonal recebeu esse nome em homenagem ao médico que realizou o parto. Mas, por obra de seu pai, o que deveria ter sido Roberto Simonard de Castro acabou tornando-se Wilson Simonal de Castro. Estudou em colégio católico chegando inclusive a ter aulas de canto orfeônico ao participar do coral mudando-se após para um colégio público. Na praça Antero de Quental, onde jovens se reuniam para passar os fins de semana, chegou a causar algum rebuliço cantando sucessos da época em inglês. Ali conheceu Edson Bastos, filho da pianista Alda Pinto Bastos, que lhe ensinou a tocar violão e piano e com quem pretendia formar um conjunto musical. Mas os planos de formar um grupo musical foram interrompidos quando Simonal foi chamado para servir no 8º Grupo de Artilharia de Costa Motorizado (8º GACOSM) e neste quartel, que era famoso pelo seu time de futebol e pela sua banda, Simonal aprendeu a comandar platéias, já que era chefe da torcida do time do quartel, além de ter participado de vários bailes como cantor.

Em 1960, Simonal deu baixa do exército como sargento e, juntando-se ao irmão Zé Roberto e aos amigos Marcos Moran, Edson Bastos e Zé Ary, adotaram o nome de Dry Boys. O conjunto durou até os primeiros meses de 1961, quando se apresentaram no programa Clube do Rock de Carlos Imperial, na TV Tupi. Depois da apresentação tentaram um contrato com uma gravadora, por intermédio de Imperial, mas foram recusados. Isto levou o grupo ao fim, com Simonal seguindo carreira solo sob a proteção de Imperial, tornando-se também crooner do Conjunto Guarani. Com o fim dos Dry Boys, Simonal ficou sem ter onde morar, já que morar na casa da sua mãe em Areia Branca e trabalhar na Zona Sul não era possível. Carlos Imperial contratou-o como seu secretário, ao lado de Erasmo Carlos, e arranjou um modo de Simonal morar na casa de Eduardo Araújo que, ainda adolescente, morava em uma quitinete alugada pelo seu pai, no Catete. Nesta época, Simonal chegou a substituir Cauby Peixoto em uma apresentação na antiga Rádio Nacional carioca, conseguindo um contrato. Entretanto, a estada na casa de Eduardo Araújo não é longa e Simonal logo se muda para um apartamento de Imperial. Numa das apresentações do Clube do Rock conhece Tereza Pugliesi, que viria a ser sua esposa, e começa a namorá-la. No mesmo ano torna-se crooner da boate Drink, pela qual chega, inclusive, a gravar duas faixas para um LP que só sairia em 1962. A sua exposição na boate lhe rende um contrato com a gravadora Odeon pela qual lançaria, em dezembro de 1961, seu primeiro compacto com "Terezinha", um Chá-chá-chá de Imperial em homenagem a namorada de Simonal, e "Biquínis e Borboletas". Ainda em dezembro, troca a Drink pela boate Top Club. Nos anos de 1962 e 1963, sua gravadora lançaria mais três compactos de Simonal de modo a testar sua receptividade em diferentes estilos musicais, antes de lançar seu disco de estréia em novembro de 1963, Tem "Algo Mais". Neste disco está "Balanço Zona Sul", seu primeiro sucesso nas rádios. Pouco antes do lançamento do álbum, casaria com Tereza Pugliesi (já grávida do primeiro filho do casal), em 24 de outubro de 1963. O álbum e a música lhe dão maior exposição, provocando um convite da dupla Miele & Bôscoli para que ele deixasse oTop Club e passasse a se apresentar nos shows que eles organizavam, conhecidos como "pocket shows". Simonal aceita e participa de várias apresentações entre o início de 1964 e meados de 1965.

No dia 6 de abril de 1964 nasce seu primogênito, Wilson Simonal Pugliesi de Castro. Em julho de 1964, lança mais um compacto com "Nanã" e "Lobo Bobo", recebendo boa acolhida nas rádios e abrindo espaço para a gravação do seu segundo álbum, A Nova Dimensão do Samba, ainda considerado por muitos como o melhor disco da carreira de Simonal. No final de 1964, chega a excursionar quarenta dias com a dançarina Marly Tavares e o conjunto Bossa Três, do pianista Luís Carlos Vinhas, pela Colômbia com o show "Quem Tem Bossa Vai à Rosa", o primeiro de Miele & Bôscoli que havia sido pensado para um teatro de verdade, isto é, fora do circuito do Beco das Garrafas. O sucesso no Beco e com as músicas gravadas trazem o interesse da TV Tupi em produzir um programa apresentado por Simonal. Assim, em janeiro de 1965 assina contrato para apresentar o programa Spotlight, mudando-se para São Paulo. O programa era uma tentativa de tocar músicas de modo mais "sofisticado" e com arranjos mais próximos ao jazz americano da época, de Miles Davis e Gil Evans. Por isso, todos os seus lançamentos nesse ano seguem essa linha. Assim são o álbum auto intitulado de março de 1965, o compacto do mesmo mês, o compacto duplo de julho de 1965 - acompanhado pelo Bossa Três e no qual Caetano Veloso foi lançado como compositor com sua música, "De Manhã" - e o seu quarto álbum, S'imbora. Exemplo disso são os arranjos de, entre outros, Eumir Deodato e J.T. Meirelles. Foi nessa época que defendeu "Rio do Meu Amor", de Billy Blanco e "Cada vez mais Rio" de Luís Carlos Vinhas e Ronaldo Bôscoli, no I Festival da Música Popular Brasileira, da Tv Excelsior. Simonal se mostrava antenado com a música que estava sendo feita no país. Além de ter sido o segundo a gravar Caetano Veloso - sua irmã, Maria Bethânia, já o havia gravado, mas Simonal era mais conhecido - foi o segundo a gravar Chico Buarque, apenas depois de Geraldo Vandré (que havia defendido "Sonho de um Carnaval" em 1965), mas antes de Nara Leão, frequentemente lembrada por ter sido quem lançou o compositor carioca. Também foi o primeiro a gravar Toquinho, defendo uma canção sua, "Belinha", no III Festival da Música Popular Brasileira, de 1967.

Em janeiro de 1966, Simonal acabou o contrato de Simonal com a TV Tupi e ele não queria renová-lo. Ao invés disso, assinou com a TV Record que era o maior canal de TV brasileiro desde 1965, graças aos seus programas musicais, em especial O Fino da Bossa, comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues e que era o reduto da Bossa Nova e da canção de protesto, e ao programa Jovem Guarda, comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa e propagador do iê-iê-iê. Logo no início, Simonal já passou a ser uma atração fixa no programa de Elis e Jair Rodrigues, mas participava também do programa dos jovem guardistas, algo que só ele e Jorge Ben faziam. Neste ano, lançou mais dois compactos em abril e maio de 1966, sendo que o segundo, "Mamãe Passou Açúcar em Mim", gravado para a trilha sonora do primeiro filme d'Trapalhões (Na Onda do Iê-iê-iê) e com a banda The Fevers acompanhando o cantor, estourou nas rádios e foi o maior sucesso de Simonal até então. Na onda desse novo sucesso, em agosto de 1966, Simonal firma uma parceria com o Som Três, formado por Toninho na bateria, Sabá no baixo e César Camargo Mariano no piano, para que o grupo o acompanhasse na carreira solo e no seu futuro programa que deveria estrear ainda aquele ano. A ideia de Simonal e César Camargo Mariano era misturar bossa nova, samba, a nascente música soul americana, o jazz, a música de protesto e o rock que se fazia por aqui na época sem perder a qualidade, mas fazendo um som que eles definiam como "mais comunicativo", isto é, que se comunicasse melhor com as massas do que a bossa nova. Este novo som seria chamado futuramente de pilantragem, uma mistura de samba, iê-iê-iê e soul, constituindo-se em verdadeiro movimento, capitaneado por Wilson Simonal, Carlos Imperial e Nonato Buzar.

Simonal e o Som Três gravaram juntos pela primeira vez em 2 de fevereiro de 1966, numa rápida viagem ao Rio de Janeiro, a música "Carango" de Carlos Imperial e Nonato Buzar, que já havia sido gravada por Erasmo Carlos. A canção fez ainda mais sucesso que "Mamãe Passou Açúcar em Mim", como que garantindo que estavam na trilha correta. Estes nove meses nos quais Simonal trabalhou na Record sem programa próprio serviram para que ele adquirisse experiência e ensaiasse com o seu conjunto. E às 20h20m do dia 20 de outubro de 1966, estreou o seu programa "Show em Si... Monal", tendo entre os seus roteiristas Miele, Bôscoli, Carlos Imperial e Jô Soares. Nos intervalos do programa que, como era gravado, precisava, de quando em quando, parar para as trocas das fitas de rolo, Simonal entretinha o público com piadas, imitações e algumas músicas despretensiosas. Foi assim que surgiu a ideia de gravar "Meu Limão, meu Limoeiro" que, já sendo "sucesso" nos intervalos do programa, sairia no álbum Vou Deixar Cair, o quinto de Simonal. Este disco, que saiu em novembro de 1966, já começava a explorar a ideia da pilantragem, recorrendo a uma mistura de compositores e estilos, tudo "amalgamado" pelos arranjos de César Camargo Mariano. Ou, nas palavras de Sabá em depoimento para o jornalista Ricardo Alexandre, era algo que "não era iê-iê-iê, não era bossa-nova, não era canção de protesto, não era jazz, mas era tudo isso e era algo completamente diferente". Em setembro defendeu "Querendo Ficar", composição de Johnny Alf, no primeiro festival da Record, e em outubro defendeu, juntamente com o MPB4, "Maria", deFrancis Hime e Vinicius de Moraes, no Primeiro Festival Internacional da Canção. Capítulo singelo na história não só de Simonal como também da música popular brasileira é a campanha ou happening do Mug. Mug era um boneco de "pano preto, redondo e sem pescoço, com os olhos esbugalhados, cabelos vermelhos e calça xadrez ao estilo escocês, que virou febre ao ser vendido como amuleto da sorte para o Ano-Novo de 1967". Os mais variados artistas e personalidades participaram da campanha, como o Zimbo Trio, Chico Buarque, Ari Toledo, Hebe Camargo e Maurício de Sousa, além, é claro, de Simonal. Aproveitando o momento, Simonal estreou em dezembro um show produzido por Miele & Bôscoli no Teatro Princesa Isabel, em Ipanema. O nome era "Mugnífico Simonal" e trazia o cantor acompanhado da sua banda, o Som Três, cantando músicas e realizando alguns esquetes.
Na temporada no Teatro Princesa Isabel com o show "Mugnífico Simonal", o cantor escreveu nos bastidores uma música com Ronaldo Bôscoli. Nela assumia-se negro e falava em luta, em uma reflexão sobre Martin Luther King Jr., pastor americano ícone na luta pelos direitos civis naquele país. A canção foi tocada na temporada do show e gravada pela banda em 28 de fevereiro de 1967, mas, como era de se imaginar, ficaria retida na censura por quatro meses. Ainda assim, na entrega do troféu Roquete Pinto para os melhores do ano, Simonal cantou a música para um Teatro Paramount lotado, fazendo um discurso. O compacto foi lançado em junho de 1967 e estreou direto no primeiro lugar na parada do IBOPE. No mesmo mês, houve a gravação de um álbum ao vivo e duplo para comemorar o primeiro aniversário do show. Realizado no mesmo Teatro Paramount onde ocorria o programa de Simonal, encerrou com quatro mil pessoas cantando em uníssono "Tributo a Martin Luther King". Em setembro de 1967, lançou mais um compacto, "Nem Vem Que não Tem", que fez um sucesso imenso, só ultrapassado na carreira do cantor por "Sá Marina" e "País Tropical". No dia 6 do mesmo mês, o programa de Simonal na TV trocou de horário e de nome e ganhou a participação de Chico Anysio, passando a chamar-se Vamos S'imbora e deixando as 22h40m de domingo para passar para as 20h10m de quarta-feira.

No famoso III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, Simonal foi indicado como intérprete por tantos compositores que a organização abriu uma exceção para que ele apresentasse uma música em cada uma das três eliminatórias. Assim, o cantor defendeu "Balada do Vietnã", de Elizabeth Sanches e David Nasser, vestido de guerrilheiro; "O Milagre", de Nonato Buzar, com um grande crucifixo no peito; e "Belinha", de Toquinho e Victor Martins, "vestido de pilantragem". No mês seguinte sairia o próximo álbum de Simonal e o primeiro de quatro a se chamar Alegria, Alegria!!!, bordão que Simonal usava na televisão e que Caetano Veloso pegou emprestado para usar como nome de uma música no festival do mês anterior. O disco era pilantragem pura, com várias cantigas de roda, palmas, muita gente no estúdio durante a gravação e alguns sucessos, como "Vesti Azul".

Em junho de 1968, Simonal lançou "Sá Marina", uma música que seria o segundo maior sucesso de sua carreira e o maior até então. O arranjo de César Camargo Mariano tornava a música delicada, quase um soul. A música também tornou-se o maior "cartão de apresentações" de Simonal no exterior, tendo sido gravada por Sérgio Mendes, Herp Albert & Tijuana Brass e Stevie Wonder como "Pretty World". Um mês depois estrearia um novo show pra teatro do cantor. "Horário Nobre" era dirigido por João das Neves, que era egresso do Centro Popular de Cultura da UNE e visto como um diretor de teatro combativo e político, e estreou no Teatro Toneleros em julho de 1968. O show foi sucesso de crítica por ser tido como menos óbvio já que não trazia simplesmente sucessos de Simonal ("Meu Limão, meu Limoeiro" nem constava do show), mas continha momentos diferentes como interpretações de Cole Porter e George Gershwin. Também tinha comentário político, com Simonal se solidarizando com os atores da peça Roda Viva, que haviam apanhado de membros do Comando de Caça aos Comunistas, um grupo paramilitar da época. Em agosto de 1968, saiu o segundo disco de Simonal com o nome Alegria, Alegria, tendo como subtítulo Quem Não Tem Swing Morre com a Boca Cheia de Formiga. Este segundo disco continua na guinada do cantor em direção a um som mais próximo ao soul e ao funk estadunidenses. Além de "Sá Marina", o álbum traz também "Zazueira", de Jorge Ben e, puxado por essas músicas, teve boa vendagem no mercado fonográfico nacional. Em outubro, o cantor e sua banda tocaram no Olympia em Paris, aproveitando para tocar também na TV daquele país e realizar uma pequena turnê internacional. Voltando ao Brasil, começaram os preparativos para mais um show teatral de Simonal, que seria batizado "De Cabral a Simonal", que estreou em janeiro de 1969. Este foi seu show de maior sucesso de público, rodando o país todo. Um dos pontos altos do show era protagonizado por seu coreógrafo, Gerson Côrtes. Utilizando um jogo de luz e sombras ele aparecia no palco dançando enquanto Simonal aparecia no fundo dos teatros, dando a impressão que estava em dois lugares ao mesmo tempo. Graças ao sucesso do show, Gerson conseguiu gravar um compacto pela CBS, "Não Volto mais Aqui". Anos depois, faria sucesso como Gerson King Combo.

Em janeiro de 1970, Simonal excursionou pela Europa como embaixador do FIC daquele ano e aproveitou para promover a sua própria carreira além-mar, tendo conseguido que todos os nove músicos que compunham sua banda (o Som Três mais os "metais com champignon", como o cantor chamava o naipe de metais) acompanhassem a comitiva. Apresentou-se no Midem, na França, na TV RAI da Itália, chegando a gravar uma versão em italiano de "País Tropical" para ser lançada naquele país, e também na televisão portuguesa. Ao voltar ao Brasil, gravou o novo hino do FIC. Após temporada na boate Sucata no início do ano, Simonal e sua banda embarcaram para o México em maio de 1970 para acompanhar a Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo daquele ano. Antes da viagem, na qual faria apresentações na boate El Dorado, em Guadalajara, e uma temporada de quarenta e cinco dias no hotel Camino Real, Simonal deixou gravadas quatro músicas para o lançamento de um compacto duplo em junho daquele ano, contendo, entre outras, "Aqui É o País do Futebol" de Milton Nascimento e Fernando Brant, para que pudesse se ausentar do país deixando algo pra ser lançado. Lá, o cantor conquistou o povo mexicano, em uma estratégia planejada por João Havelange para que a equipe se sentisse em casa, e participou ativamente da vida do time, conseguindo acesso livre à concentração, além de ter chegado a lançar um álbum em solo mexicano, México '70, que viria a ser lançado no Brasil apenas quarenta anos depois. Em 24 de junho de 1970, estreou o filme É Simonal, indo na onda dos filmes com músicos que existiam à época. Dirigido por Domingos de Oliveira, que havia dirigido o sucesso Todas as Mulheres do Mundo e trilha sonora de Erlon Chaves. O filme naufragaria nas bilheterias em 1970, devido ao fato de ter que competir com Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, maior bilheteria do ano no Brasil, e, depois, com Let It Be, dos Beatles. Em 1971, no seu relançamento, o filme não conseguiria atrair boas bilheterias novamente, devido a aparição de Simonal nas páginas policias. No dia 19 de agosto, Simonal e sua banda entraram em estúdio e gravaram o que ele chamava de "músicas nativistas", e que incorporavam uma visão ufanista do país. Assim, além do hino do FIC, gravado mais cedo aquele ano, incluíam também "Que cada um Cumpra o seu Dever", do próprio cantor, e "Brasil, Eu Fico" e "Resposta", ambas de Jorge Ben Jor. Esta última canção era uma resposta à "Paris Tropical", de Juca Chaves, canção esta que, por sua vez, era uma sátira à "País Tropical".

Para conseguir aumentar a entrada de dinheiro, Simonal decidiu renegociar o contrato que havia assinado com a Rede Globo para participar do Festival Internacional da Canção de 1970, além de pedir um programa semanal na grade da emissora. Boni e Walter Clark  negaram-se a rever contratos, mas prometeram estudar a proposta de um programa. Simonal insatisfeito acabou brigando com os dois. Quando o cantor tornou a briga pública, no programa de Flávio Cavalcanti da semana seguinte, a Globo decidiu boicotar o cantor. Assim, antes mesmo do fim do contrato com a Shell, que se daria em março de 1971, Simonal começou a desmontar a estrutura da sua empresa, antevendo a diminuição de receitas. Como acreditava que estava sendo lesado e suspeitava de todo mundo, rompeu com todos: Magaldi, Brizolla e Viviani. O contador foi demitido, tendo Simonal alegado "incompetência profissional". Só que, como Viviani havia sido trazido de São Paulo para o Rio de Janeiro por Brizolla e o aluguel de seu apartamento era pago por Simonal, que também era o seu fiador, o escriturário, desempregado parou de pagar o aluguel e entrou com uma ação trabalhista contra Simonal. Simonal ficou com muita raiva: havia perdido seu apartamento, seu escritório, seus funcionários, sua banda, seu arranjador e estava vendo seu sucesso e prestígio ruírem. Para completar, agora estava respondendo a dois processos por causa de pessoas que o cantor acreditava que o haviam roubado. Simonal queria que Viviani confessasse o desfalque que ele acreditava que havia ocorrido e, para conseguir isso, recorreu a alguns policiais, agentes do DOPS. Eles criaram uma história toda para justificar a "ajuda" que prestariam a Simonal como uma ação legal. A história era baseada em uma declaração que Simonal assinou no DOPS no dia 24 de agosto. Nela o cantor dizia que vinha recebendo ameaças anônimas e que acreditava que essas ameaças eram feitas por seu ex-contador, Raphael Viviani. No dia seguinte, os policiais Hugo Corrêa de Mattos e Sérgio Andrade Guedes foram até a casa de Viviani e identificaram-se como "policiais do DOPS a serviço de Simonal", levaram o escriturário para a sede da Simonal Produções Artísticas e revelaram que queriam que ele confessasse o desfalque. Como Viviani negou por quase uma hora qualquer desvio, foi levado para a sede do DOPS, comandada por Mário Borges. Como continuava a negar, foi torturado, aceitou assinar uma declaração confessando o desfalque. O que os policiais do DOPS não esperavam era que, após quase 20 horas sem notícias do marido, a mulher de Viviani fosse à polícia prestar queixa de sequestro, contando a história de dois homens que foram a sua casa. Na sexta-feira, dia 27, logo após a realização de exame de corpo de delito que confirmava que Viviani havia sido vítima de tortura, quinze policiais foram destacados para encontrar Wilson Simonal e levá-lo para depor. Simonal manteve-se fiel à sua declaração do dia 24 de agosto e, após o depoimento, o delegado Ivã Santos Lima enviou uma cópia para a imprensa. O inquérito policial foi finalizado e enviado ao promotor Pedro Fontoura, que em 21 de julho de 1972 ofereceu denúncia pelos crimes de extorsão e extorsão mediante sequestro contra Wilson Simonal, Luiz Ilogti (seu motorista), Mário Borges, Hugo Corrêa de Mattos e Sérgio Andrade Guedes. A sentença de primeiro grau saiu em 11 de novembro de 1974 e o juiz João de Deus Lacerda Menna Barreto inocentou o segundo e o terceiro réus, ficando os outros três condenados a cinco anos e quatro meses apenas pelo crime de extorsão. Simonal foi preso imediatamente e passou nove dias na cadeia até que os três desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedessem, por unanimidade, um habeas corpus para soltar o cantor. No dia 03 de julho de 1976, saiu o resultado da apelação e Simonal, bem como os dois policiais, tiveram o crime reclassificado de extorsão mediante sequestro para constrangimento ilegal e a pena mudada para seis meses, a serem cumpridos no regime aberto. No final daquele mesmo ano Simonal estaria quite com a justiça brasileira.

A acusação de extorsão mediante sequestro pegou a carreira de Simonal em um momento delicado de redefinição: alguns críticos acreditam que Simonal fazia o movimento de guinada para um estilo mais próximo ao soul e ao funk, mas este movimento nunca foi completado devido aos problemas não musicais que acabaram criando problemas musicais (como a dificuldade em arranjar repertório e apresentações). Entre junho e agosto de 1971, Simonal gravou Jóia, Jóia, seu último trabalho pela Odeon e o primeiro sem o Som Três, marcando a estréia de Sérgio Carvalho como pianista e arranjador do cantor. Sem um grande sucesso radiofônico, o disco não obteve boas vendagens, tendo apenas a música "Na Galha do Cajueiro" tocado no rádio. Simonal, em busca de novos ares, resolveu abandonar a Odeon e seu empresário, Marcos Lázaro, conseguiu para o cantor um contrato com a Philips de André Midani. Em 1972, já na nova gravadora, Simonal gravou Se Dependesse de Mim. O disco, produzido por Nelson Motta, deveria ser a redenção de Simonal. Entretanto, a fama de delator que o cantor foi, progressivamente, adquirindo após o episódio do contador acabou por contaminar a reação da crítica especializada ao trabalho: os jornalistas escreviam mais sobre as atividades do cantor com o DOPS do que sobre o disco. Ainda assim, o álbum vendeu 14 mil cópias, volume considerado baixo para um artista popular como Simonal, mas comparável ao que vendiam Caetano Veloso e Os Mutantes, por exemplo. Assim, a ideia da gravadora para melhorar as vendagens foi "reenquadrar" o cantor como um cantor de partido-alto ou de sambão ou samba-jóia, já que o samba vivia um bom momento, com Martinho da Vila, Clara Nunes, Beth Carvalho, Benito di Paula e a dupla Antônio Carlos e Jocáfi. Jair Rodrigues havia feito o mesmo movimento com muito sucesso (cantando "Festa para um Rei Negro") e o resultado parecia, para a gravadora, promissor. O disco lançado deste "reenquadramento" é Olhaí, Balândro... É Bufo no Birrolho Grinza!, lançado em novembro de 1973, e, embora não seja considerado ruim musicalmente, mostra a patente falta de convicção dos músicos: o maestro Sérgio Carvalho não conseguia fazer valer a sua opinião (e a dos músicos) e isso dava em um resultado muito frouxo musicalmente. Apesar disto, o álbum teve uma música que chegou às rádios populares ("Dingue li Bangue") e vendeu mais do que o seu antecessor (21 mil cópias).

A década de 1980 começou com Simonal tornando-se "independente": o cantor trocou de empresário e soltou alguns lançamentos pela WM Produções e com arranjos em grande parte feitos pelo próprio cantor, utilizados apenas para gerar alguma mídia e proporcionar repertório para os shows, carro chefe da carreira de Simonal após o episódio do contador. Na primeira metade da década, Simonal lançou apenas dois discos (Alegria Tropical e Simonal) e dois compactos que trazem de novo apenas a estréia fonográfica de seu filho, Max de Castro, então com dez anos. Simonal passaria mais de uma década sem lançar nenhum disco no mercado brasileiro e, com seus discos clássicos fora de catálogo, caiu em absoluto esquecimento. Apesar de não lançar discos, continuou fazendo shows pelo país todo, agora trocando os grandes espetáculos por pequenas temporadas em boates, churrascarias e pequenas casas de shows. Com o passar dos anos Simonal foi tornando-se alcoólatra, bebendo principalmente uísque. O consumo da bebida anestesiava as pregas vocais que eram forçadas pelo cantor sem que este percebesse. Com isso, Simonal foi gradativamente perdendo a capacidade vocal, chegando aos anos 90 com a voz muito debilitada. O disco Os Sambas da minha Terra, lançado em 1991, foi gravado apenas graças a uma fã que pagou as horas de estúdio, os músicos e o cachê de Roberto Menescal produzindo e arranjando. O próprio Menescal ofereceu-o a todas as grandes gravadoras brasileiras, mas só conseguiu o lançamento pela Columbia da Venezuela, que era dirigida por um amigo seu na época. Simonal ficou muito deprimido nesse período, recuperando-se apenas com o segundo casamento, com Sandra Cerqueira em 1994. Em 1994, saiu A Bossa e o Balanço, primeiro registro de Simonal na era do CD, contendo seus principais sucessos, a coletânea lançada pela WEA foi o responsável por apresentar Simonal a toda uma nova geração No dia 25 de março de 2000, Simonal fez o seu último show, no Espaço Memphis, um bar em Moema. Alguns dias depois foi internado no Hospital Sírio-Libanês, recebendo visitas de Jair Rodrigues e, inesperadamente, de Geraldo Vandré. O cantor faleceu em 25 de junho de 2000, vítima de uma cirrose hepática decorrente do alcoolismo.

O processo de reabilitação do cantor na memória coletiva é já longo. Começou no início dos anos 90 quando Simonal obteve documentos da Presidência da República que, informavam que nada fora encontrado sobre a associação do cantor com os serviços. Assim, o cantor voltou a aparecer na mídia como uma vítima do clima da ditadura militar. Em 2002, a pedido da família, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abriu processo para apurar a veracidade das suspeitas de colaboração do cantor com os órgãos do regime militar. A comissão analisou documentos da época, manteve contato com pessoas do meio artístico, como o comediante Chico Anysio e os cantores Ronnie Von e Jair Rodrigues, e analisou reportagens publicadas nos jornais. Em notícia veiculada em 1992 pelo Jornal da Tarde, por exemplo, Gilberto Gil e Caetano Veloso, oficialmente perseguidos pelo regime militar, declararam não ter tido problemas de convivência com Simonal, sendo que Veloso ainda elogiou as qualidades de Simonal como artista. Além de depoimentos de artistas e de material enviado por familiares e amigos, constou do processo um documento de janeiro de 1991, assinado pelo então secretário nacional de Direitos Humanos, José Gregori, no qual atestava que, após pesquisa realizada nos arquivos de órgãos federais, como o SNI e o Centro de Informações do Exército (CIEx), não foram encontrados registros de que Simonal tivesse sido colaborador, servidor ou prestador de serviços daquelas organizações. Em 2003, concluído o processo, Wilson Simonal foi moralmente reabilitado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em julgamento simbólico. Em 2009, foi lançado o documentário Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei, dirigido por Claudio Manoel (da troupe Casseta & Planeta), Micael Langer e Calvito Leal, que tenta resgatar a trajetória de vida do cantor, baseando-se em depoimentos e traçando um retrato simpático ao cantor, apesar de contar com um longo testemunho de Raphael Viviani. O filme mostra que a popularidade do cantor chegou a rivalizar com a dos artistas da Jovem Guarda e chega a conclusões sobre o seu ostracismo, sobre o qual Claudio Manoel chegou a dizer que Simonal "pagou uma pena dura demais, desproporcional ao que ele fez, porque sua condenação foi até o fim da vida. Para ele, não teve anistia". Em 5 de setembro de 2012, o Jornal do Brasil publicou matéria na qual divulgou documentos de 1971 considerados secretos pelos militares, onde constavam nomes de artistas tidos como simpatizantes da ditadura e que por isso estavam supostamente sendo perseguidos por publicações como O Pasquim e A Última Hora; dentre nomes como Agnaldo Timóteo, Antônio Marcos, Clara Nunes, Wanderley Cardoso e Roberto Carlos, entre outros, estava também Wilson Simonal.


Fonte: WIKIPÉDIA