sexta-feira, 24 de junho de 2016

Morte de Cristiano Araújo e da namorada chocou o país há 1 ano

Cantor e Allana Moraes morreram em acidente de carro na BR-153, em GO. Familiares, fãs e amigos relembram momentos que viveram com o sertanejo.

Cristiano Araújo e Allana Moraes morreram em acidente há um ano 
Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Era madrugada de uma quarta-feira quando a notícia do acidente de carro envolvendo o cantor Cristiano Araújo, de 29 anos, comoveu fãs de todo o país. A namorada do músico, Allana Moraes, de 19, morreu na hora. No início da manhã do dia 24 de junho de 2015, veio a confirmação de que um dos mais carismáticos ídolos sertanejos também tinha morrido.
A morte do jovem casal ganhou repercussão nacional e até mesmo na Europa, onde Cristiano Araújo começava a trilhar sua carreira internacional.  Um ano depois da tragédia, o cantor continua com fã-clubes ativos e tem a admiração de muitos artistas. O pai do sertanejo, João Reis de Araújo, afirma que o número de pessoas que declaram amor ao filho dele ajuda a família a seguir em frente:


Carro onde estava casal ficou completamente destruído 
Foto: Táliton Andrade/G1
Acidente

Segundo o Corpo de Bombeiros, o sertanejo voltava de um show em Itumbiara, no sul do estado, por volta das 3h30, quando o veículo em que ele estava, um Range Rover, saiu da pista e capotou.
O cantor chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal de Morrinhos. Depois, foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Móvel até a capital, Goiânia. Em seguida, foi de helicóptero até o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde morreu.
Na parte da frente do carro, estavam um dos empresários do cantor, Vitor Leonardo, e o motorista Ronaldo Miranda. Segundo os bombeiros, eles sofreram ferimentos leves e também foram encaminhados a um hospital na capital.
O motorista foi indiciado pela Policia Civil e, em seguida, denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por duplo homicídio culposo. O processo segue em andamento na Comarca de Morrinhos, na região central de Goiás.
O delegado Fabiano Henrique Jacomelis, responsável pelo caso, disse na época do indiciamento que o motorista  foi negligente e imprudente. "Houve o crime de trânsito, ele agiu com negligência no momento que transitou com as rodas não originais, com danos, e imprudente por dirigir em excesso de velocidade", disse.

Para o delegado, a soma de vários fatores levaram à morte do casal, como a troca das rodas do veículo, um Range Rover Sport 2015. "O conjunto excesso de velocidade, danos da roda e a falta do uso de cinto segurança foram determinantes para o resultado trágico", destacou Jacomelis.

Do G1

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